Prefeitura de Vitória

Neste ano, a Império de Fátima apresentará o enredo "Arte popular na corte imperial", uma homenagem à rica diversidade das expressões artísticas populares. A escola será a segunda a desfilar na sexta-feira (21), no Grupo de Acesso A, mantendo o compromisso de abrilhantar a passarela com a mesma garra e emoção que a caracterizam desde sua fundação, em 2013, no Bairro de Fátima, na Serra.

De acordo com a presidente Andressa Bisi, o desfile pretende ser uma ode à criatividade popular: "A escola propõe um recorte cultural que exalta as manifestações folclóricas, a arte artesanal e outras formas de criação que destacam a inventividade humana, refletindo a sensibilidade e a habilidade de transformar o olhar e as mãos em pura arte."

Para dar vida ao enredo, a escola levará para a avenida duas grandes alegorias, dois tripés e um elemento cenográfico especial na comissão de frente, compondo um espetáculo grandioso que ainda contará com cerca de 14 a 16 alas. A escola estima desfilar com 1.050 componentes, somando desfilantes, integrantes das alegorias e colaboradores.

Samba-enredo:

Nas garras do tigre...visto a fantasia

"Bordada" pra nascer a poesia

Sou arte popular faço o povo feliz

Fátima é minha raiz

Vai partir...a caravana da fascinação

Cigana herança que desperta emoção

A arte aplaude o artista, sambista 

No nobre picadeiro...equilibrista

Arma a lona pra poder se apresentar

Sou brasileiro! A minha fé vai me guiar

Em procissão pra agradecer

Cores no estandarte a florescer

Herança ancestral fincada no chão

Pintando um lindo céu de são joão

Santo Antônio pequenino, vá buscar o meu amor

Já tem lenha na fogueira, batucada no tambor

É divino o firmamento pro "milagre" acontecer

Tem axé o meu império, nossa gente vai vencer

Xamã artesão em plena mata

Tem tacape, arco e flecha que no peito arrebata

"Capricho" na essência cultural

"Garantindo" as raízes desse meu Brasil plural

Vem dançar o frevo! Meu amor eu vou "simbora"

O cortejo sai às ruas, faz a festa, é agora

Vou de azul e branco, celebrar em liberdade

Fiz do meu samba uma "escola" onde o Momo é majestade