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Rodas de conversa fortalecem a inclusão e o acolhimento na educação infantil
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Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
O Centro Municipal de Educação Infantil Tempo Integral (Cmei TI) Maria Goretti Coutinho Cosme, localizado no bairro Cruzamento, tem construído, junto às famílias da comunidade escolar um espaço de escuta, acolhimento e transformação, por meio das Rodas de Conversa sobre inclusão. A iniciativa faz parte do Plano de Ação da unidade e tem se consolidado como um momento importante de diálogo, troca de experiências e fortalecimento dos vínculos entre escola e famílias.
Durante o encontro, mães atípicas, que têm filhos com deficiência ou com transtornos do neurodesenvolvimento, compartilharam vivências, desafios e conquistas que marcaram suas trajetórias na busca por uma educação verdadeiramente inclusiva. Os relatos emocionaram e inspiraram toda a comunidade escolar, reforçando a importância da empatia e do acolhimento no processo educativo.
"Lidar com o diagnóstico não está sendo fácil, mas o acolhimento da escola tem feito toda a diferença. Meu filho vem feliz, se sente seguro e amado aqui. Eu também me sinto acolhida", contou Fernanda Louzada Matos, mãe de Felipe, do grupo 5.
Ana Gabriela Detemann, mãe de Sofia, do grupo 4A, também destacou a importância da proposta. "A roda foi muito emocionante. Eu abracei outras mães, chorei e me senti acolhida. É essencial dar continuidade a esse espaço de fala e escuta", afirmou.
Já Renata dos Santos Souza, mãe de Diogo, também do grupo 4A, reforçou o papel da parceria entre escola e famílias. "A inclusão só acontece de verdade quando caminhamos juntos. A escola tem abraçado essa causa com muito carinho", disse
A iniciativa está alinhada à política de educação especial na perspectiva inclusiva da Rede Municipal de Ensino de Vitória, que reconhece a diferença como característica inerente ao ser humano e busca fortalecer o compromisso coletivo com uma sociedade democrática e justa.
A diretora da unidade, Angela Caliman, destacou que as rodas de conversa reforçam o compromisso do Cmei com a escuta ativa e o diálogo contínuo. "A inclusão vai além da presença física. Ela se constrói nas relações, no respeito às diferenças e na valorização de cada criança", completou.