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Pessoas com deficiência visual podem tatear novos aquários da Escola de Biologia

Publicada em

Por Carmem Tristão, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Seme
Aquários da Escola de Ciência-Biologia e História
Aquários da Escola da Ciência – Biologia e História foram reestruturados para proporcionar ainda mais surpresas aos visitantes

Um peixe africano que briga com um peixe americano, estrelas do mar, ouriços, lagostas e esqueleto de baleia. Onde observar, admirar e tocar tudo isso e muito mais? Na Escola da Ciência – Biologia e História, que recentemente teve todos os seus aquários reestruturados.

Hoje, o local possui cinco aquários, dos quais dois representam o ecossistema de água doce, dois de água marinha (sendo um tátil) e um de manguezal. As visitas destinam-se a todos os públicos e instituições e o local oferece experiências e sensações às quais ninguém vai conseguir ficar indiferente.

"Com a reestruturação dos aquários, avançamos também no caminho da acessibilidade, já que agora é possível o trânsito de cadeirantes e os aquários táteis permitem manipulação por pessoas com deficiência visual ou com baixa visão", revelou a diretora da Escola da Ciência – Biologia e História, Roberta Gasparini.

"A visita aos aquários promove o conhecimento sobre nossos rios, praias, manguezal e oceano, sensibilizando os cidadãos em geral para nossa responsabilidade em relação à conservação do patrimônio natural capixaba, além de nos encantar com a beleza dos mesmos", pontuou Roberta.

Água doce

Em um dos aquários de água doce, verifica-se um ecossistema natural comunitário, onde peixes, plantas, crustáceos e moluscos interagem em um local bastante iluminado, com solo fértil e injeção de CO2, cenário que permite aos visitantes uma boa compreensão da fotossíntese. No outro, residem vários tipos de peixes, como os ciclídeos africanos e americanos, que disputam território o tempo todo.

Água marinha

Já os aquários de água marinha são divididos em dois. Um é o recifal, que representa bem o costão rochoso observado em nosso litoral. Esse aquário contém vários peixes, inúmeros invertebrados (principalmente os cnidários, como os corais e anêmonas) e vários tipos de algas, em especial, as calcárias. As condições desse ambiente (iluminação, temperatura, circulação de água, entre outras) permitem a visualização de importantes estruturas que caracterizam cada grupo de indivíduos.

Divulgação Seme
Aquários da Escola de Ciência-Biologia e História
Aquário marinho tátil contém representantes da fauna, sobretudo invertebrados, e flora, como algas da costa marinha brasileira e estrangeira

O aquário marinho tátil contém diversos representantes da fauna, sobretudo invertebrados, e flora, ou seja, algas da costa marinha brasileira e estrangeira, como ouriços, estrelas, moluscos, anêmonas, caranguejos, algas, entre outros. Com o auxílio de monitores, é possível visualizar e conhecer as várias estruturas morfológicas de cada representante e sua importância para o meio ambiente.

Nesse mesmo espaço, o visitante também vai poder conferir a costela, mandíbula e vértebras de uma baleia, além de peças de tubarão e golfinho e, ainda, observar uma bicicleta encrustada retirada do fundo do mar.

Manguezal

Chegando à área onde está exposto o aquário com água de manguezal, o visitante vai encontrar vários crustáceos, peixes e moluscos típicos do mangue expostos em um ambiente decorado que simula o ambiente de maré.

Agendamento das visitas

Grupos formados por mais de 10 pessoas precisam agendar a visita com antecedência. Isso facilita a organização da monitoria da ECBH para um atendimento mais qualificado. O agendamento é feito pelo telefone (27) 3332-1612, pelo e-mail ecbh@vitoria.es.gov.br ou na própria unidade, e a visitação é gratuita.

Onde fica
Endereço: Avenida Dário Lourenço de Souza, 790, Mário Cypreste (Sambão do Povo)
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas; sábados, das 8 às 12 horas.