Reunião na sala de reuniões do gabinete tratou do remanejamento dos alunos e profissionais da Emef Paulo Roberto Vieira Gomes
Carlos Antolini
Sérgio Sá, Adriana Sperandio e Jonathan Jantorno destacaram que a medida foi tomada por precaução por conta do risco geológico atrás da escola
Uma ação conjunta entre os gabinetes do prefeito e vice-prefeito e as secretarias municipais de Educação (Seme) e Obras e Habitação (Semohab) vai permitir que os 161 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Paulo Roberto Vieira Gomes, em São Benedito, sejam remanejados até o dia 22 para o espaço da instituição católica Santa Rita de Cássia, no mesmo bairro.
A moradora da região Pauline Souza Almeida Mota destacou o retorno rápido da Prefeitura para solucionar essa situação de risco. "Estudei nessa escola, e hoje minha filha de 9 anos estuda lá. Fico aliviada em saber que ela e as outras crianças, assim como os professores e funcionários, serão levados para um local seguro no mesmo bairro. Vocês estão salvando vidas", afirmou.
A medida foi tomada para a segurança dos alunos e profissionais da unidade de ensino, uma vez que há risco geológico de deslizamento de uma rocha na parte atrás da escola.
Recursos
O vice-prefeito e secretário de Obras e Habitação, Sérgio Sá, contou que, em 24 horas, conseguiu, junto a outras secretarias, a verba necessária para fazer a contenção de uma pedra fragmentada considerada pela Defesa Civil como de risco.
"Mesmo em momento de crise, conseguimos, com todas as secretarias, o valor de R$ 1 milhão para fazer a obra de estabilização do afloramento rochoso, que deverá estar concluído entre 10 e 11 meses. As crianças poderão voltar à escola em 2018 com segurança".
A secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio, afirmou que a mudança dos alunos para o espaço da igreja foi uma solução muito importante para assegurar a vida de todos. "Agradeço o acolhimento dos educadores do instituto nesse momento. A partir desta sexta-feira (12), o prédio da Emef Paulo Roberto estará desocupado. Os adultos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) terão as aulas suspensas até, no máximo, dia 22".
O coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno Rocha, disse estar muito satisfeito com a solução rápida encontrada pela Prefeitura para a situação. "A Defesa Civil continuará monitorando a área durante a obra para garantir a segurança de todos", afirmou.
Segurança
O líder comunitário Valmir Rodrigues Dantas, morador da região há 45 anos, afirmou que a solução para o problema prioritário, que era a segurança de todos na escola, foi muito rápida. "Demos um grande passo, agora vamos buscar a construção da nova escola".