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Meio Ambiente realiza encontro formativo sobre os manguezais da baía de Vitória
Publicada em 02/05/2022, às 14h05 | Atualizada em 02/05/2022, às 14h21
Por Fernanda Sant'Anna, com edição de Andreza Lopes
Nesta segunda-feira (2), ocorreu um encontro formativo sobre o Ecossistema Manguezal, realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), por meio da Gerência de Educação Ambiental (GEA), com 20 estagiários estudantes de ensino superior da Escola de Ciência, Biologia e História (ECBH) e outros Centros de Ciência da capital. A temática principal do evento foram os manguezais da Baía de Vitória.
Este foi o terceiro encontro da formação "Temas socioambientais de Vitória no contexto dos ecossistemas da cidade", conduzido pela educadora ambiental e técnica da GEA, Juliana Conde. O projeto já possibilitou aprendizados sobre a Mata Atlântica, no Parque da Fonte Grande, e sobre o ecossistema Restinga, quando os estagiários visitaram o Parque Padre Alfonso Pastore, na Mata da Praia, e o Atlântica Parque, na praia de Camburi.
Após a discussão sobre o ecossistema Manguezal realizada na ECBH está prevista também uma visita técnica ao manguezal da Unversidade Federal do Espírito Santo (Ufes) no dia 16 de maio, a fim de consolidar, de forma prática, os aprendizados.
Além dos ecossistemas Mata Atlântica, Restinga e Manguezal, os estagiários também terão contato com o Refúgio de Vida Silvestre - REVIS da Mata Paludosa, com as nascentes do Parque Natural Municipal Vale do Mulembá e a ancestralidade ali existente quanto ao ofício de extração do barro para produção das panelas de barro, e, por fim, com os ambientes rupestres e toda historicidade que envolvem o Parque Pedra da Cebola.
Ao todo, estão previstas 35 horas de formação, que visam proporcionar aprendizagens significativas, transversalizadas pela Educação Ambiental, na perspectiva de que esses estagiários se tornem potenciais multiplicadores de práticas educativas que promovam sociedades sustentáveis, haja vista que o público atendido pelos Centros de Ciências, assim como pela ECBH, são estudantes de todas as redes de ensino, bem como comunidades e grupos organizados.