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Estudante com baixa visão desenvolve calculadora inclusiva para matemática

Publicada em 24/04/2025, às 00h00 | Atualizada em 24/04/2025, às 11h35

Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Maya Dorietto


Foto Divulgação
Estudante com baixa visão desenvolve calculadora inclusiva para matemática

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Experimental de Vitória (Ufes), em Goiabeiras, se destaca por promover ações voltadas à inclusão e à autonomia de estudantes com necessidades educacionais específicas, sejam elas motoras, sensoriais ou cognitivas. A escola oferece recursos e serviços especializados para superar barreiras e garantir o acesso à comunicação, mobilidade, educação e lazer, fortalecendo o protagonismo de cada estudante na jornada de aprendizagem.

Um exemplo inspirador é a iniciativa de Lucas Torres Costa, estudante do 9º ano que possui deficiência sensorial (baixa visão). Interessado em facilitar seus estudos em matemática, Lucas desenvolveu a "Calculadora DV" uma calculadora virtual ampliada, criada a partir de suas próprias dificuldades com ferramentas digitais convencionais. Usando seus conhecimentos em programação e Inteligência Artificial (IA), o estudante criou uma interface adaptada, proporcionando mais autonomia nos estudos.

O projeto foi desenvolvido com tecnologias como React Native com Expo, GitHub e VS Code, e contou com o apoio da IA, por meio do ChatGPT, para aprimorar ideias e buscar soluções. "A IA serviu como suporte, mas a inteligência humana sempre esteve no comando. O nome 'Calculadora DV' é a junção de 'calculadora' com a sigla de deficiência visual, área da educação especial na qual sou atendido", explicou Lucas.

A diretora Luciana Castelo falou, orgulhosa, sobre o projeto desenvolvido pelo estudante. "A iniciativa de Lucas é um exemplo poderoso de como a educação inclusiva, aliada ao uso consciente da tecnologia, pode transformar a realidade escolar. Mais do que um projeto pessoal, sua criação tem potencial para beneficiar outros colegas com deficiência visual, promovendo acessibilidade, inovação e igualdade de oportunidades dentro e fora da sala de aula", completou.


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