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Participação popular: Projeto do Mergulhão de Camburi é novamente apresentado a moradores

Publicada em 19/03/2025, às 00h00 | Atualizada em 19/03/2025, às 19h18

Por Marcus Monteiro (mmonteiroeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


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Jansen Lube
Reunião sobre Mergulhão de Camburi
Terceira apresentação do Mergulhão de Camburi. (ampliar)
Jansen Lube
Reunião sobre Mergulhão de Camburi
Terceira apresentação do Mergulhão de Camburi. (ampliar)

A Prefeitura de Vitória promoveu, na tarde desta quarta-feira (19), a terceira reunião de apresentação do projeto das obras do Mergulhão de Camburi. Estiveram presentes na sede da secretaria Municipal de Obras (Semob) representantes e moradores dos bairros Jardim Camburi e Mata da Praia, vereadores e secretários municipais.

Outras duas reuniões já foram realizadas para tratar sobre a intervenção. A primeira, com os representantes da Associação Comunitária de Jardim Camburi (ACJAC) e a segunda com os moradores do condomínio Jardins, um conjunto de prédios localizado no início da rua Gelu Vervolet dos Santos, também conhecida como rodovia Norte-Sul, próximo ao canteiro de obras.

A reunião iniciou com a apresentação o projeto, feita pelo secretário de Obras Gustavo Perin. Ele explicou que a demanda para construção do Mergulhão de Camburi partiu do Plano de Diretor Urbano (PDU), aprovado em 2018 - Lei nº 9.271/2018, que apontou a necessidade de uma intervenção no local.

Em seguida, foi apresentado o anteprojeto - composto por cinco volumes que totalizam 694 páginas - que traçou as diretrizes para a licitação e contratação do projeto e execução das obras, após estudos de tráfego e impactos ao meio ambiente, entre outros.

Após a contratação da empresa vencedora da licitação a secretaria de Obras cumpriu 27 condicionantes para início das intervenções, entre elas a licença ambiental do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), de manejo da fauna da secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vitória (Semmam), do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a cessão da área pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fases da obra

A supressão da vegetação para a instalação do canteiro de obras e o início da construção das primeiras pistas do Mergulhão de Camburi são atividades da primeira fase da obra, que deverá prolongar-se por oito meses, em média. Nesse período não haverá qualquer interferência no trânsito local, pois as obras ocorrerão na antiga área do aeroporto, já cedida à municipalidade, explicou o secretário de Obras.

A segunda e terceira fases do empreendimento foram apresentadas e aberto tempo para os questionamentos. Formularam perguntas e considerações Arlete Pereira, da Associação Comunitária de Jardim Camburi, Silvia Gomes da Associação de Moradores da Mata da Praia, Daniel Costa, do condomínio Jardins, entre outros.

Os questionamentos foram respondidos em sua totalidade pelos secretário de Obras Gustavo Perin e Alex Mariano, secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana, com a assessoria dos arquitetos da secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) Fabrício Encarnação e Ivan Vieira.

Estiveram presentes os vereadores Armandinho Fontoura e Maurício Leite, integrantes da comissão de acompanhamento de obras da Câmara Municipal de Vitória, e o vereador Bruno Malias, morador de Jardim Camburi assim como o vereador Maurício Leite, estava representado por sua assessoria, pois de acordo com informações de representantes precisou ir à Brasília como integrante da Câmara Municipal.

Obra Metropolitana

O Mergulhão de Camburi é a maior obra de mobilidade urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória, que elimina a retenção de veículos no cruzamento da Norte-Sul com a avenida Dante Micheline.

O objetivo do empreendimento é melhorar a circulação de veículos, pedestres e ciclistas, aumentando a fluidez do tráfego da região Norte de Vitória, beneficiando diretamente o bairro Jardim Camburi, com uma livre passagem entre as avenidas Gelu Vervloet (Norte-Sul) e Dante Micheline.

A obra vai reduzir o tempo de travessia da interseção, que hoje é de 55 a 88 segundos, para até 10 segundos. A velocidade média dos veículos que transitam pelo trecho - parando nos semáforos e enfrentando as retenções - hoje é de 2 km/h e passará a 33km/h com os dois mergulhões. Durante as obras serão mantidas a circulação viária - em duas vias em cada sentido-, a mobilidade dos pedestres e dos ciclistas.

A obra

A interseção proposta mantem todos os sentidos de circulação existentes em três faixas, como é hoje, e acrescenta duas passagens inferiores (Mergulhão 01 e Mergulhão 02) que irão permitir o fluxo sem cruzamentos em nível com a avenida Dante Micheline.

A passagem inferior 1 elimina o cruzamento do fluxo de veículos provenientes da BR-101 (Bairro de Fátima) no sentido Tubarão. A passagem inferior 2 elimina o cruzamento do fluxo proveniente de Jardim da Penha no sentido BR-101.

O veículo originário da BR-101 - sentido Tubarão - circulará em plano inferior à avenida Dante Micheline. Para essa conversão o veículo acessa a rampa descendente, até atingir a Mergulhão 01, que se prolonga sob pista esquerda da Av. Dante Micheline (sentido Tubarão) e alça de acesso a BR-101 (veículos provenientes de Jardim da Penha), após transpor o Mergulhão 01, o veículo percorre rampa ascendente até atingir o atual nível da Dante Micheline.

O veículo proveniente de Jardim da Penha com destino a BR-101 também circulará em plano inferior à avenida Dante Micheline. Para esta conversão, após transpor a laje superior do Mergulhão 1, percorre rampa descendente, até atingir o Mergulhão 02, que se prolonga sob pista esquerda (sentido Tubarão) da avenida Dante Micheline. Após transpor o Mergulhão 02, o veículo percorre rampa ascendente até atingir o atual nível da avenida Gelu Vervloet.


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