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Zika: Prefeitura usa drones no combate aos focos do mosquito
Publicada em 11/12/2015, às 15h09 | Atualizada em 15/12/2015, às 17h11
Por Paula Falcão, com edição de SEGOV/SUB-COM


A Prefeitura de Vitória conta com mais um aliado no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de três doenças graves: dengue, zika e chikungunya. Nesta quinta-feira (10), um drone (equipamento pequeno e leve que voa a partir de uma tecnologia similar à dos clássicos veículos de controle remoto) começou a sobrevoar a capital em busca de criadouros do mosquito em áreas de difícil acesso, como lajes, calhas e caixas d’água.
O primeiro bairro a receber a vistoria aérea foi Santo Antonio. Nesta sexta-feira (11), foi a vez de Caratoíra. O aparelho chega à altura de 120 metros e tem o alcance de registro de um quilômetro.
O objetivo é fotografar locais de difícil acesso para que, com essas imagens, os agentes de combate a endemias possam realizar vistorias. Com seu trabalho otimizado, os agentes poderão agir especificamente nos locais de maior risco de infestação.
Segundo a secretária de Saúde, Daysi Koehler, a ideia é de que o drone percorra primeiramente os bairros com mais registros de casos suspeitos de infecção por Zika. Além de Santo Antônio, que registra 17 ocorrências, a secretária destacou Bairro da Penha e Bonfim, ambos com 32 casos, e Itararé, com 21 casos suspeitos.
"Estamos usando todas as ferramentas possíveis, pois o combate à epidemia é uma batalha contra o tempo. Com os drones, podemos fazer com que nossos agentes de saúde cheguem rapidamente aos focos do mosquito", explicou o prefeito Luciano Rezende.
A previsão é de que o equipamento circule pela capital por três meses, e a Prefeitura não descarta o aluguel de mais drones, caso seja necessário.
Casos
O número de casos suspeitos de Zika subiu para 376 no Espírito Santo, por isso, o prefeito destaca a importância de combater o mosquito ainda na fase de larva, quando seu combate é mais efetivo.
Saiba como funcionam os drones
O drone é um equipamento pequeno e leve que voa a partir de uma tecnologia similar à dos clássicos veículos de controle remoto. O aparelho tem sido utilizado com os mais diversos objetivos, como registrar lugares aonde pessoas não conseguem chegar. Também pode ser chamado de VANT ("Veículo Aéreo Não Tripulado") ou VARP ("Veículo Aéreo Remotamente Pilotado").
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