Prefeitura de Vitória

Cerca de 250 pessoas, entre profissionais de saúde, gestores, entidades de classe, conselheiros municipais e locais de saúde, vão participar da etapa municipal da II Conferência Nacional de Saúde da Mulher e I Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que serão realizadas nesta quinta-feira (30), no auditório da Prefeitura de Vitória, das 13 horas às 17h30. 

A etapa municipal da conferência será realizada por meio de uma plenária ampliada do Conselho Municipal de Saúde de Vitória, organizador do evento, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Na oportunidade, serão eleitos os 32 delegados - 16 de cada tema - que vão participar da etapa regional. O evento não é aberto ao público em geral.

Saúde da Mulher

As ações da política de saúde da mulher no município serão apresentadas pela médica ginecologista Fabiana Fafá, referência técnica da Semus, com destaque para alguns avanços. Entre eles, a implantação do Serviço de Atendimento à Vítima em Situação de Violência de Vitória (Sasvv).

O serviço, criado em 2011, atende mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, ofertando assistência multidisciplinar (psicólogo, clínico e serviço social) e intersetorial, em parceria com a Coordenação de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação (Cavvid), ligada à Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid).

Outro destaque foi a implantação dos serviços de referência aos direitos sexuais e reprodutivos do município, em setembro de 2015, no Centro Municipal de Especialidades de São Pedro, ofertando a inserção de DIU (Dispositivo Intrauterino) e vasectomia.

Sífilis congênita

Outra preocupação da Semus é reduzir os casos de sífilis congênita. Para tal, foi criado o comitê e o plano de ação municipal de enfrentamento à sífilis, incentivando a realização dos testes rápidos para diagnóstico precoce e a busca ativa para o tratamento.

"Dentre as diretrizes objetivas da Política Nacional da Saúde da Mulher, o município oferta consultas de pré-natal, a prevenção e cuidado ao câncer de colo do útero e de mama, atenção ao planejamento dos direitos sexuais e reprodutivos, assistência básica ao climatério, atendimento básico à mulher vítima de violência sexual e doméstica, entre outros serviços", ressaltou Fabiana Fafá.

Vigilância em Saúde

No segundo tema proposto, o desafio será a construção de uma política de vigilância em saúde que dê conta de estabelecer diretrizes que fortaleçam a expansão e a qualificação da assistência no âmbito da atenção primária, especializada e alta complexidade.

"A vigilância em saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando ao planejamento e à implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças", destacou a gerente da Vigilância em Saúde de Vitória, Arlete Frank Dutra.