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Prefeitura anuncia readequação do orçamento para driblar a crise econômica
Publicada em 27/03/2015, às 18h20 | Atualizada em 27/03/2015, às 18h27
Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Tarcísio Costa

A Prefeitura de Vitória está enfrentando a maior queda na receita de sua história e, diante desse cenário, está fazendo ajustes nas despesas. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (27), os secretários municipais de Administração e Fazenda, Davi Diniz de Carvalho e Alberto Borges, respectivamente, explicaram que, em 2015, a economia com a readequação do orçamento chegará a mais de R$ 52 milhões.
Foram feitos ajustes em contratos de vigilância patrimonial, redução de horas extras e extinção de 195 cargos comissionados, entre outras economias.
"Em meio à situação da crise econômica e à política fiscal vivida pela União, pelos estados e pelos municípios, Vitória apresenta uma situação muito particular", ponderou o secretário Alberto Borges.
Segundo ele, em 2008, mais da metade da receita da Capital era originada do ICMS. "Já em 2015, esse índice caiu para apenas 33%. Vitória é a cidade que mais perdeu, essa queda foi uma brutalidade", argumentou o secretário, lembrando ainda o fim do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap) em 2013.
Medidas

Para enfrentar esse quadro, a administração municipal também reduziu despesas com pessoal e custeio, realizou o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal com a Fazenda Pública de Vitória (Refis), no qual arrecadou R$ 114.452.210,84, e implantou a Nota Vitória. "Vivemos uma situação muito dramática, mas quem sobrevive a uma crise sai mais fortalecido e eficiente. Vamos ultrapassar essa dificuldade e sair ainda mais fortalecidos, prestando o serviço público com eficiência. Isso não é um discurso vazio", disse o secretário de Fazenda.
O secretário de Administração afirmou que as medidas não atingirão a área social. "Manteremos o mesmo ritmo e a mesma qualidade na prestação do serviço à população", explicou Davi Diniz de Carvalho.