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Grupo que cumpre pena alternativa terá curso de cidadania na Casa do Cidadão

Publicada em 11/07/2017, às 20h40

Por Josué de Oliveira, com edição de Rejane Gandini Fialho


Divulgação Semcid
Projeto Exercendo Cidadania
O projeto Exercendo a Cidadania está em sua 25ª turma e os resultados são bastante positivos.

Um grupo composto por 30 pessoas que cumprem penas alternativas vai participar do "Projeto Exercendo a Cidadania", que tem início na próxima segunda-feira (18), às 18h30. A aula inaugural da 25ª turma será realizada no auditório Alexandre Martins de Castro Filho, localizado no Centro Integrado de Cidadania Zumbi dos Palmares (CIC), mais conhecido como Casa do Cidadão, em Itararé.

O curso, que tem uma carga horária de 93 horas e duração de dois meses, é voltado para pessoas que cometeram crimes de menor potencial ofensivo e foram condenadas a penas de até quatro anos.

Durante as aulas, os integrantes participam de diversas palestras com temas variados como Introdução aos Direitos Humanos, Violência Doméstica, Diversidade e Equidade de Gênero, Direitos da Pessoa com Deficiência, Direitos da População em Situação de Rua e Direitos da Criança e do Adolescente.

Além desses, os participantes também participam de debates sobre Diversidade Religiosa, Direitos da Pessoa Idosa, Política de Saúde para o Uso de Álcool e Outras Drogas, Prevenção das DST’s e Aids".

O projeto, criado em 2008, é uma parceria entre a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos e o Tribunal de Justiça, por meio da 5ª Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (VEPEMA).

Após o curso, todos os participantes recebem o certificado de “Formação Básica em Direitos Humanos”.

Cidadania

O gerente de Políticas de Direitos Humanos da Semcid, Dario Coelho, destaca que o número de reincidência após a formação é quase zero.

Segundo ele, o curso tem o compromisso de proporcionar a essas pessoas uma formação cidadã, construindo progressivamente a sensibilidade e os valores éticos, possibilitando o exercício de suas vidas como cidadão.

"Essas pessoas irão perceber e agir no seu cotidiano sobre as desigualdades e discriminações de seu grupo, tendo em vista que poderão solidarizar-se com as demais pessoas que têm seus direitos negados e ainda exercer práticas de respeito aos direitos e à cidadania", afirma o gerente.


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