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Vitória conquista 1º lugar em alfabetização entre as capitais do Sudeste

Publicada em 01/06/2024, às 14h30

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Pedro Vargas


Foto Divulgação
Estudantes da rede municipal de ensino.
O aumento para 65,9% indica um crescimento de 37,9 pontos percentuais, evidenciando um progresso significativo e transformador na educação da cidade. (ampliar)

Vitória conquistou o primeiro lugar ranking da alfabetização entre as capitais da região Sudeste e é a 4ª capital com maior taxa de crianças alfabetizadas até os 7 anos, de acordo com o 1° Relatório de Resultados do Indicador Criança Alfabetizada, do Ministério da Educação, que avaliou o nível de alfabetização de crianças entre 6 e 7 anos no Brasil em 2023.

Ainda de acordo com o relatório, o índice de alfabetização de Vitória alcançou 65,9%, colocando o município em 1º lugar entre as capitais da região Sudeste.

Em 2021, Vitória registrou o índice de 28% de crianças alfabetizadas. O aumento para 65,9% indica um crescimento de 37,9 pontos percentuais, evidenciando um progresso significativo e transformador na educação da cidade. Além disso, o crescimento percentual elevou a cidade da 12ª colocação, em 2021, para a 4ª colocação em 2024: um salto de 8 posições em três anos.

"Temos desenvolvido um conjunto de ações, como assessoria pedagógica, monitoramento por meio do Avaliar Vitória e formação de professores em horário de jornada de trabalho. Os técnicos da Secretaria Municipal da Educação (Seme) realizam visitas às escolas e mantêm contato permanente com professores e pedagogos, analisam os indicadores de cada estudante e apontam intervenções visando à crescente melhoria da qualidade da aprendizagem de nossas crianças. Recebemos a notícia com muita alegria. Isso aponta que estamos trilhando o rumo certo em prol de uma educação de excelência", declara a secretária de educação da capital, Juliana Rohsner.

A secretária destaca ainda o Avaliar Vitória, por meio do qual são aplicadas quatro avaliações objetivas de Português, Matemática e teste de fluência leitora anualmente, que permite identificar o desenvolvimento dos estudantes da rede municipal de ensino da capital.

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, afirma que o resultado reflete o trabalho em equipe na defesa do direito à aprendizagem de cada criança. "Importante ressaltar que cada criança tem um ritmo de aprendizagem. O que temos feito é identificar os desafios que enfrentam para aprender. Com essas informações, realizamos intervenções individuais. A alfabetização até os sete anos é condição essencial para o desenvolvimento das crianças. Quando garantimos que todas aprendem a ler e escrever no momento adequado, estamos abrindo igualdade de oportunidades e reduzindo a desigualdade", ressalta.

Outro importante índice alcançado pelo município no que tange a alfabetização, foi destacado nos dados do Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que a capital capixaba conquistou o percentual de 97,96% de pessoas alfabetizadas com idade superior a 15 anos, ficando na 5ª colocação entre as capitais, à frente de capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Além disso, Vitória é a única capital brasileira com nenhuma obra relacionada a educação cancelada ou paralisada, segundo informação oficial do Painel de Obras do Governo Federal.

Os expressivos investimentos da gestão municipal reposicionaram Vitória como protagonista na educação nacional, resultando em avanços que colocam a cidade no topo do ranking educacional das capitais brasileiras.

Esses progressos incluem melhorias significativas na infraestrutura, na gestão escolar, na aprendizagem dos estudantes e na valorização dos servidores. Infraestrutura Desde o início da atual gestão, em 2021, todas as 104 unidades de ensino da rede pública da capital receberam reformas, melhorias e intervenções.

Até o momento, foram investidos R$230 milhões em infraestrutura. Duas novas sedes foram entregues: A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Paulo Reglus Neves Freire, em Inhanguetá, e o Centro Municipal de Educação Infantil em Tempo Integral (Cmei TI) Rubens José Vervloet Gomes. Além disso, sete novas sedes estão em construção: Cmei TI Jacy Alves Fraga, em Tabuazeiro; Emef Paulo Roberto Vieira Gomes, em São Benedito; Emef São Vicente de Paulo, no bairro Moscoso; Emef Irmã Jacinta Soares de Souza Lima, no bairro Romão; Cmei Geisla da Cruz Militão, em São José; Emef Ronaldo Soares, em Resistência e Cmei Sebastião Perovano, localizado no bairro Jabour.

Vitória também investiu na ampliação do tempo integral. Quando a atual gestão assumiu, a capital contava com 4 unidades de ensino em tempo integral, sendo três Escolas Municipais de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) e um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), que funcionava em tempo integral, mas sem a regulamentação necessária para ofertar a modalidade.

No dia 29 de setembro daquele mesmo ano, foi sancionada a lei que instituiu e regulamentou o ensino de tempo integral nos Cmeis, o que possibilitou a expansão dessa modalidade de ensino.

Neste ano letivo de 2024, a capital passou a contar com 30 unidades de ensino, atendendo a crianças e estudantes matriculados na rede municipal em tempo integral. Dessas, são 8 Emef TI e 22 Cmei em Tempo Integral.

Também foram investidos R$70 milhões por meio do programa Conecta Vix, um pacote de investimentos em tecnologia que entregou 29 mil tablets com internet para os estudantes; 3 mil novos computadores desktop em todas as unidades de ensino e mais de 4 mil notebooks para os professores.

Aprendizagem

Pensado para promover a recomposição da aprendizagem de todos os estudantes do ensino fundamental, Vitória instituiu na rede pública da capital o programa Educar para Vitória, que compreende assessoramento pedagógico para as escolas; avaliação diagnóstica das escolas e a análise de resultados (Avaliar Vitória); planejamento da unidade de ensino, com oferta de formação continuada dos profissionais no horário de trabalho; acolhimento e acompanhamento aos estudantes.

O Avaliar Vitória, por exemplo, possibilita aos educadores a identificação das aprendizagens que foram consolidadas ou não pelos estudantes e viabiliza o planejamento de intervenções pedagógicas mais adequadas para atender aos diferentes percursos de aprendizagem em sala de aula.

Sendo assim, o Avaliar Vitória destaca-se como uma ação estratégica, de cunho pedagógico, que visa à aplicação de avaliações do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, entre elas a avaliação objetiva de Língua Portuguesa do 2º ao 9º ano e a avaliação de fluência em leitura do 1º ao 5º ano.

Tais iniciativas possibilitaram ao município alcançar resultados expressivos em alfabetização no 2º ano do ensino fundamental, segundo dados do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (Paebes), que destacou Vitória como o município com maior proficiência e que mais cresceu em leitura e matemática.

Além disso, para assegurar o direito à educação aos estudantes com mais de 15 anos, que são atendidos por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Seme realiza constantemente uma busca ativa, desde o contato por telefone até chamadas públicas, em parceria com as unidades de ensino da capital. Vitória também alcançou o índice de 33,59% das matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de forma Integrada à Educação Profissional, ultrapassando o percentual mínimo requerido. Atualmente, a EJA é ofertada em 13 unidades de ensino da capital.

Valorização dos servidores

Para valorizar os servidores que se dedicam e fazem a educação pública de qualidade acontecer todos os dias, Vitória investiu significativamente na valorização dos servidores. Com a nova tabela do Magistério Municipal, o salário inicial para professor graduado (40h), foi aumentado em 48,87%, passando a ser de R$5.000,60. Também houve um aumento de 106% no valor do auxílio alimentação, além da instituição do valor de R$800 para os servidores que jornada superior a 40h. Os servidores da educação também recebem, desde 2021, a Bonificação por Desempenho, por meio do qual já foram investidos R$ 44 milhões na valorização dos servidores da educação.


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