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Saúde de Vitória realiza II Simulado de Mesa para Desastres Naturais
Publicada em 05/11/2024, às 18h00 | Atualizada em 05/11/2024, às 18h05
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Com objetivo de analisar as ações de resposta do Plano de Contingência da Saúde voltado para pessoas afetadas por desastres naturais, Vitória promoveu o II Simulado de Mesa do Setor Saúde para Desastres Naturais. O encontro aconteceu na Escola Técnica do SUS (Etsus), nesta segunda-feira (4) e reuniu aproximadamente 50 profissionais.
Estiveram presentes trabalhadores de diferentes setores da Semus, além de representantes da Defesa Civil de Vitória, Vigidesastres da cidade de Mimoso do Sul, Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (Cievs) Estadual, Vigidesastres Estadual, e apoiadoras do Vigidesastres do Ministério da Saúde.
Os participantes do Simulado foram divididos em cinco grupos para analisar situações de desastres provocados por chuvas intensas e identificar as melhores respostas para cada situação de risco, considerando os impactos nos espaços de saúde e os riscos a moradores de diferentes bairros da cidade de Vitória.
"Quando há grandes impactos ambientais, a saúde é um dos setores mais afetados e, por isso, esse espaço e esse momento para planejar e organizar as ações que poderão dar melhores respostas à população diante de um desastre natural é fundamental. Ninguém quer passar por um desastre ambiental, lógico que não, mas se isso acontecer, que estejamos preparados para minimizar os impactos e os sofrimentos da nossa sociedade", declarou a secretária de Saúde de Vitória, Magda Lamborghini.
A cada cenário apresentado, os grupos identificavam o estágio operacional do plano, se a situação estava em nível de preparação, de alerta e resposta ou de recuperação e reconstrução, os fluxos de informação adequados, as ações descritas no plano de contingência e, se necessário, apontar melhorias nessas ações ou fluxos que constavam no documento.
"Em relação ao primeiro Simulado, o atual Plano de Contingência teve um aumento expressivo no número de ações, além da inclusão de quatro setores da Semus. O Simulado portanto é o momento de analisarmos se essas ações do Plano são condizentes, se precisam ser melhoradas ou retiradas", explicou a bióloga e referência técnica do Vigidesastres de Vitória, Marielle Portugal.
Durante o evento o representante do Vigidesastres de Mimoso do Sul Thiago Costa Santiliano contou como o último desastre ambiental mudou a forma de planejamento para desastres no município. "O que aconteceu em nossa cidade estava muito além do que já havíamos vivido. Por isso, hoje, nosso Plano de Contingência considera situações ainda mais desafiadoras do que a que passamos. Não sabemos mais como as chuvas irão se comportar e precisamos estar preparados para todos os cenários", declarou.