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Janeiro Roxo: Vitória oferta diagnóstico e tratamento contra hanseníase na rede municipal de saúde
Publicada em 24/01/2025, às 15h20 | Atualizada em 24/01/2025, às 15h23
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
No próximo domingo (26) é celebrado do Dia Mundial de Combate à Hanseníase. A data foi criada para chamar a atenção da sociedade para os sintomas da doença, que possui cura e cujo tratamento é gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Dentre os principais sintomas da hanseníase estão manchas com alteração de sensibilidade, áreas dormentes na pele, perda de força e dormência nas mãos e nos pés.
A referência técnica em Hanseníase de Vitória, Bianca Cesana, explica a importância do diagnóstico precoce da doença. "Com o tratamento é possível impedir o crescimento de lesões na pele, o surgimento de lesões mais graves, impedir o aparecimento ou a piora de incapacidades físicas, além de interrompermos a cadeia de transmissão da doença".
Ela ressalta ainda que, diante de sinais e sintomas as pessoas devem procurar o mais precocemente possível pela Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para diagnóstico e tratamento. O município de Vitória conta ainda com um Serviço de Referência em Hanseníase localizado na Unidade de Saúde de Andorinhas.
Busca ativa
As equipes da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) realizam diversas ações de busca ativa para novos casos de hanseníase nos territórios das Unidades Básicas de Saúde. Por isso, em 2024, foram identificados 70 novos casos de hanseníase entre moradores de Vitória, gerando uma taxa de detecção de 21,7% de novos casos por 100 mil habitantes.
Doença milenar
A hanseníase é uma doença crônica infecciosa que afeta, principalmente, a pele e os nervos, podendo causar incapacidades físicas permanentes. A transmissão é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e ocorre pelas vias respiratórias, por contato íntimo e prolongado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia