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Capela de Santa Luzia é reaberta após obras de restauro
Publicada em 02/12/2019, às 16h33 | Atualizada em 02/12/2019, às 17h42
Por Matheus Thebaldi (mgthebaldieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
A Capela de Santa Luzia, que estava fechada ao público desde junho de 2016 e teve a obra iniciada em maio deste ano, foi reinaugurada nesta segunda-feira (2).
Durante as obras, custeadas pela Secretaria de Estado de Cultura, foram conservados púlpito, esquadrias e forros e restaurados o telhado, a Capela-Mor, bem como o revestimento interno e externo. Também foram substituídos os equipamentos hidráulicos, a iluminação e a fiação elétrica.
Além disso, todo o tabuado de madeira no piso da nave, que havia sido afetado por infiltrações causadas pela chuva em 2013, foi refeito.
A obra teve contrapartida do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com a contratação da restauração da imagem de Santa Luzia e a adequação do acesso à Capela. Também foi providenciada a colocação de painéis com informações sobre a capela.
Com a entrega da obra, haverá o retorno das visitas guiadas do projeto Visitar, nesta quarta-feira (4).
A Arquidiocese de Vitória retornará com a gestão e pretende retomar as celebrações religiosas no local, interrompidas desde 1938.
Histórico da Capela de Santa Luzia
Construída no século XVI, a Capela de Santa Luzia, que fica na rua José Marcelino, Centro, é a edificação mais antiga de Vitória, fundada em 1551. Integrava uma grande fazenda construída também por uma residência, um engenho de açúcar e um espaço para a produção de farinha.
A Capela, erguida sobre uma pedra, com fundações e alicerces em alvenaria de pedra argamassada, apoiados diretamente e visíveis nas fachadas lateral e frontal, compõe o principal conjunto edificado da Vila de Vitória. Já passou por significativas modificações, tanto na edificação, bem como em seu entorno, principalmente, durante as intervenções modernizadoras do século XX.
Considerado um bem de grande valor histórico e cultural, a Capela de Santa Luzia é um marco do início da colonização do Espírito Santo. O prédio funcionou como Igreja até 1928, depois como Museu de Arte Sacra do Espírito Santo durante o período de 1950 a 1970. Também já foi Galeria de Arte e Pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) entre 1976 a 1994 e abrigou a Superintendência do Iphan-ES entre 1996 e 2001.