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Autos da Paixão comovem e encantam público em Barro Vermelho e no Romão
Publicada em 29/03/2024, às 20h40
Por Pedro Vargas (plrvargaseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Pedro Vargas
Lágrimas, reflexão, sorrisos e silêncio. Essas foram algumas das reações do público, que ganhou na maior data religiosa cristã, a Sexta-feira Santa, dois autos que encenaram a paixão, morte e ressureição de Jesus, na capital.
As apresentações, que contaram com apoio da Prefeitura de Vitória, por meio das Secretarias de Cultura (Semc), Meio Ambiente (Semmam) e de Governo (Segov), foram realizadas no início da noite desta sexta-feira (29), no Parque Municipal Pianista Manolo Cabral, no bairro Barro Vermelho, e no bairro Romão.
Quem deu as boas-vindas ao público foi o próprio prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, acompanhado da família e comunidade da Paróquia de Santa Luzia.
"Sejam bem-vindos a mais essa demonstração de fé. Assistiremos hoje a uma apresentação que nos faz refletir, que une as famílias e que congrega nos melhores sentimentos de paz e igualdade", declarou.
Na ocasião, foi sancionada a lei municipal 10.044, que torna o Auto da Paixão no Parque Pianista Manolo Cabral calendário oficial do município de Vitória.
No Pianista Manolo Cabral, o Auto trouxe a temática da Campanha da Fraternidade: "Fraternidade e Amizade Social Vós sois todos irmãos e irmãs". O texto, com base nos evangelhos, foi adaptado para uma linguagem com o objetivo de aproximar o espectador da história. Os passos de Jesus por todo seu calvário até a ressurreição contaram com diferentes trabalhos de coreografia e atuação.
Estiveram envolvidas na ação a Paróquia de Santa Luzia e a Associação de Moradores do bairro Barro Vermelho e Santa Luíza.
Romão
Tradicional no calendário de eventos do bairro Romão, o Auto da Paixão de Cristo, encenado desde 1991, no local, foi nomeado mais uma vez "O Rei dos Reis". A apresentação cênica, que teve pouco mais de uma hora de duração, contou com um elenco de aproximadamente 150 pessoas entre atores, produtores, cenógrafos, cantores, músicos, técnicos e membros da comunidade.
A realização artística foi dos grupos Arte e Expressão e Ratimbum Produções de Artes. Além da PMV, "O Rei dos Reis", recebeu apoio da Associação Uma Floresta e do Movimento Comunitário do Bairro Romão.
Ambas as apresentações contaram com requisitos fundamentais à acessibilidade, como intérprete de Libra, rampas e banheiros adaptados.