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Vitória tem médio risco de transmissão de vírus pelos mosquitos Aedes aegypti

Publicada em 09/11/2018, às 18h07

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM


Diego Alves
Caixa d
Tonéis de água e caixas d´água continuam sendo vilões para a proliferação dos mosquitos

Entre 22 e 26 de outubro, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), realizou o Levantamento de Índice de Infestação Predial Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) e constatou que Vitória possui médio risco de transmissão dos vírus ligados ao mosquito, com índice de 1,6%. Nenhum bairro foi apontado como sendo de alto risco de infestação.

O destaque vai para o estrato dos bairros Horto, Consolação, Bonfim, Maruípe e Tabuazeiro, pois, durante o levantamento, nenhum foco do mosquito foi identificado.

Cinco dos 13 estratos de bairros monitorados tiveram índices considerados baixos (menos de 1%): Grande Vitória, Universitário, Estrelinha, Inhanguetá, Bela Vista, Santo Antônio, Ariovaldo Favalessa, Mário Cypreste, Caratoíra, Santa Tereza, Cabral, Quadro, Santa Clara, Ilha do Príncipe, Horto, Consolação, Bonfim, Maruípe, Tabuazeiro, Itararé, Bairro da Penha, São Benedito, Gurigica, Jardim Camburi e Parque Industrial. Isso representa 29% dos bairros da capital.

Criadouros

O LIRAa apontou que os principais criadouros dos mosquitos continuam tendo relação com hábitos das pessoas ou encontram-se no interior de suas residências, em depósitos como vasos/frascos com água, prato, pingadeira, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, tonel, tambor, barril, tina, depósitos de barros (filtros, moringas e potes), cisternas e caixa d’água

Também há vasos de plantas, ralos de banheiro e tonéis de água descobertos. Por isso, a população não pode descuidar do monitoramento dos locais que tradicionalmente acumulam água.

"A orientação é de que as pessoas permaneçam realizando vistorias em suas casas e imóveis em geral pelo menos uma vez por semana para eliminar depósitos com água parada e, assim, romper o ciclo de vida do mosquito. Além dessas ações, a Prefeitura faz o tratamento dos criadouros naturais dos mosquitos silvestres e comuns, com aplicação de larvicida biológico", disse a gerente de Vigilância em Saúde, Arlete Frank Dutra.

Monitoramento

O LIRAa é realizado quatro vezes por ano. O resultado apresenta a situação de risco dos bairros, divididos em 13 estratos, com os principais criadouros encontrados. Dessa forma é possível direcionar ações específicas para obter um controle mais eficaz dos mosquitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, os parâmetros para classificação quanto à infestação pelo Aedes aegypti são: menor que 1%, baixo; de 1% a 3,99%, médio; e acima de 3,99%, alto.

Checklist

Os moradores devem ficar em alerta e podem realizar o check list para combater os mosquitos. Ele também está disponível no aplicativo Vitória Online, no acesso "Combate à dengue". O munícipe escolhe uma ação de combate a ser realizada semanalmente em sua residência.


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