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Trabalho de nutricionistas nas escolas é destacado em visita de comitiva

Publicada em 16/05/2017, às 17h38

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM

Com a colaboração de Daniella Sanz Ramos


André Sobral
Nutricionistas da SEME
Equipe de nutricionistas da Seme desenvolve os cardápios e ainda faz a visita técnica nas escolas

Na semana em que Vitória recebe uma comitiva formada por membros da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para uma visita técnica, com o objetivo de conhecer as boas práticas de alimentação escolar adotadas pela Secretaria Municipal de Educação (Seme), o trabalho de um grupo de profissionais está em evidência. As nutricionistas da rede municipal de ensino mostram por que a merenda da cidade é um destaque nacional.

Os cardápios das 102 escolas - 49 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e 53 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) - são elaborados por uma equipe composta por 11 nutricionistas e superam a média de necessidades nutricionais recomendadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Veja os cardápios do mês aqui.

Alguns dos alimentos oferecidos nas escolas são produzidos por agricultores familiares do Estado, como abobrinha, acelga, aipim, biscoito e pão caseiros, chuchu, batata doce, beterraba, cebola, cenoura, inhame, milho verde, pepino, pimentão, repolho hibrido, repolho roxo e polpa de fruta.

Produtos orgânicos

André Sobral
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: ALUNOS SE ALIMENTANDO
Alunos da rede municipal contam com alimentação balanceada e equilibrada

Há, ainda, a oferta de produtos orgânicos, como banana, morango, alface, cebolinha, couve, coentro e salsa. Há cardápios específicos para as crianças que apresentam restrições alimentares: diabetes, intolerância à lactose e ao glúten, por exemplo.  

Refrigerantes, sucos de caixinha, balas e biscoitos industrializados não entram nas unidades de ensino. Os cardápios são modificados a cada mês. Pratos típicos da culinária capixaba, como a moqueca, também integram os cardápios ao longo do ano.

Diferencial

De acordo com a coordenadora de Alimentação e Nutrição Escolar da Seme, Marcia Cristina Moreira Pinto, o que faz Vitória ser um diferencial na alimentação escolar é a valorização que a gestão dá ao tema.

"Vitória repassa mais recursos financeiros do que é recebido pelo PNAE, o que nos dá um certo conforto em planejar e inserir no cardápio itens específicos, por exemplo, que outras redes não têm condições de inserir. Esses recursos estão garantidos todos os anos no orçamento da cidade. Também temos mais liberdade de assessorar os diretores e conselhos de escola e fazermos um trabalho articulado, pensando sempre no melhor para o nosso aluno", avaliou.

Importância do trabalho de nutricionistas

Márcia destaca ainda a importância do trabalho da equipe de nutricionistas da rede. "Tudo começa nesse profissional, que é quem conhece seu público-alvo, quem entende as necessidades da sua comunidade, da sua realidade, quem entende a cultura alimentar de um povo, que deve ser preservada, e aí ele pensa em como alimentar essas pessoas nas suas diferentes características e necessidades específicas", concluiu, ponderando que nutricionistas da rede ainda orientam as merendeiras na quantidade da alimentação que será servida, para que não haja desperdício e para que atenda às necessidades nutricionais de cada criança.

Como funciona

Brena de Castro Costa, que é nutricionista da Seme, explica que o grupo de nutricionistas desenvolve os cardápios e ainda faz a visita técnica nas escolas, orientando corpo docente, pais e alunos.

"Fazemos todo o acompanhamento, desde a distribuição dos gêneros alimentícios até a comida chegar no prato das crianças. É um privilégio para a gente receber a FAO, que está reconhecendo o trabalho desenvolvido em Vitória e levando um pouco do que a gente faz para outros lugares do mundo".

Além da equipe formada por 11 nutricionistas, a Seme ainda conta com o auxílio de mais quatro profissionais de uma empresa terceirizada e 399 merendeiras. A previsão é de que, este ano, 17 milhões de refeições sejam servidas nas escolas da rede.


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