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Servidores discutem ações de cuidados pela vida e prevenção de violência

Publicada em 06/05/2019, às 18h17

Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semcid
GT suicídios e prevenção da violência
Servidores de várias secretarias estiveram reunidos para discutir ações integradas voltadas para redução da violência e casos de suicídio

Para acolher melhor pessoas vítimas de violências, como a física, a sexual, a de gênero e o bullying, equipes de diferentes setores da Prefeitura de Vitória criaram um Grupo de Trabalho (GT) para discutir ações e serviços voltados tanto para a prevenção como para o atendimento a esse público.

A ideia é ainda alinhar políticas públicas que possibilitem a redução dos casos de suicídio e de automutilação entre os moradores da capital, além de qualificar os cuidados com esse público e seus familiares.

As discussões foram iniciadas em dezembro passado, a pedido do prefeito de Vitória, Luciano Rezende. Nesta segunda-feira (6), o secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo, conduziu o GT com equipes da Assistência Social (Semas), Saúde (Semus), Educação (Seme), Cultura (Semc), Esportes e Lazer (Semesp), Gestão, Planejamento e Comunicação (Seges) e Governo (Segov), já alinhando a próxima fase do trabalho: a escuta dos usuários dos serviços.

"Os técnicos, que já fazem a escuta no dia a dia nos diversos equipamentos do município, já nos trouxeram muitas contribuições, voltadas para a integração dos serviços e aprimoramento do atendimento específico para essas pessoas. Agora, chegamos ao momento de ouvir os usuários, suas demandas e sugestões em relação às ideias pensadas no GT", explicou o secretário.

Segundo a assessora especial da Secretaria de Governo, Daysi Behning, nesta fase, a discussão chega às comunidades. "Vamos ouvir os usuários em seus territórios e quais as violações que sofrem", disse.

Suicídio

A cada 40 segundos ocorre uma morte por suicídio no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a maioria desses casos ocorre entre os jovens, na faixa etária de 15 a 29 anos.

Já sobre a automutilação, não há muitos dados. O que se sabe, segundo o estudo O Suicídio e automutilação tratados sob a perspectiva da família e do sentido da vida, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, publicado no início deste ano, é que ambos podem ser prevenidos.


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