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Semc e Fundação Dorina Nowill realizam oficina de leitura inclusiva

Publicada em 26/05/2017, às 17h06 | Atualizada em 29/05/2017, às 14h47

Por Leo Vais, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semc
Encontro de Leitura Inclusiva
Divulgação Semc
Encontro de Leitura Inclusiva

Potencializar e democratizar o acesso ao livro, à leitura e à literatura para pessoas com deficiência. Essa foi a proposta do V Encontro da Rede de Leitura Inclusiva - GT Espírito Santo, que aconteceu nestas quinta (25) e sexta (26), no Museu Capixaba do Negro “Veronica da Pas” (Mucane).

"Participar dessa ação reitera nosso compromisso, pessoal e coletivo, com as políticas e práticas da área de acessibilidade para a construção de uma sociedade que seja, indistintamente, para todos", afirmou Lilian Menenguci, assessora técnica da Semc e integrante da Rede de Leitura Inclusiva- GT Espírito Santo, que abriu o evento.

Na sequência, Angelita Garcia, representante da Fundação Dorina Nowill, ministrou a Oficina de Leitura Inclusiva, que teve como objetivo fomentar ações para que pessoas com deficiência disponham de oportunidades diversificadas de acesso ao livro e à leitura.

Debate

O minicurso começou com um debate voltado para a desconstrução da imagem que a sociedade tem dos cegos. Foram utilizadas frases que reproduzem estereótipos equivocados, como “as preferências literárias das pessoas cegas são bem diferentes das pessoas que enxergam" e "se eu não vejo, eu não posso ler", para debater a inclusão para além dos espaços edificados acessíveis.

Depois, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer recursos usados por pessoas cegas para cálculos e escrita/leitura. O grupo teve o auxílio da professora Helena Abreu, especialista em educação para pessoas com deficiência, que apresentou, entre outros instrumentos, o sorobã, usado para fazer contas, e o reglete e a máquina de braile, para a escrita.

Angelita também tratou da audiodescrição e destacou a importância de pensar na forma mais coesa e detalhada, além do cuidado, na hora de reproduzir as informações para os usuários. "É de extrema importância não atribuir juízo de valor às descrições", frisou a palestrante.

Encerrando as atividades, na manhã desta sexta-feira (26), aconteceu a roda de conversa "Fortalecimento do Trabalho em Rede", que tratou das experiências sobre a leitura na perspectiva inclusiva, além da ampliação e do fortalecimento de políticas e práticas de acessibilidade.

O evento contou com a participação de profissionais da Educação, da Cultura, sociedade civil e os estagiários do curso de qualificação de Mediadores para Atendimento ao Público, e é uma parceria da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) com a Fundação Dorina Nowill para Cegos de São Paulo.

Divulgação Semc
Encontro de Leitura Inclusiva
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Encontro de Leitura Inclusiva

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