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Saúde realiza exames de tracoma nas escolas municipais de Vitória

Publicada em 04/07/2017, às 17h55

Por Maria Angela Siqueira, com edição de Josué de Oliveira


Foto Divulgação
Ação de controle do tracoma nas escolas municipais
Os alunos diagnosticados com o tracoma durante a ação são agendados pela equipe da unidade para o tratamento
Foto Divulgação
Equipe Unidade de Saúde Vitória
A ação será realizada por profissionais da US de Maria Ortiz com o apoio técnico da Vigilância Epidemiológica

Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) estarão nesta quinta-feira (6) na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Mascarenhas de Moraes, em Maria Ortiz, para realizar exame de tracoma nos alunos na faixa etária de 05 a 14 anos. A ação faz parte da Campanha Nacional de controle da Hanseníase, geo-helmintíases e tracoma, que será intensificada a partir do mês de agosto.

“O objetivo é fazer o diagnóstico precoce do tracoma, que é uma doença contagiosa elencada como a principal causa de cegueira evitável no mundo, e providenciar o tratamento oportuno para diminuição da cadeia de transmissão”, destacou o médico Adenilton Cruzeiro, referência técnica do Tracoma no município.

Segundo ele, essa ação, que é realizada anualmente, já está sendo desenvolvida nas escolas municipais de Vitória desde o mês de março e será intensificada a partir do mês que vem. No mês passado, os exames foram realizados nas Emefs Juscelino Kubischek, São Vicente de Paulo, Escolinha da UFES, CMEI Reinaldo Ridolfi.

Os alunos diagnosticados com o tracoma durante a ação são agendados pela equipe da unidade para o tratamento e exame dos familiares.

A ação será realizada por profissionais da Unidade Saúde de Maria Ortiz com o apoio técnico da Vigilância Epidemiológica da Semus. A equipe envolve o médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, além da referência técnica do Tracoma no município.

Tracoma

O tracoma é uma doença dos olhos causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. O tratamento é fácil e, se não for realizado, pode prejudicar a visão e, no futuro, causar cegueira por deformidades na pálpebra devido a sucessivas infecções. Outros sinais e sintomas são secreção e intolerância a luz, mas, em muitos casos, a doença pode não apresentar sintomas.

A transmissão ocorre mais facilmente em ambientes coletivos, como escolas e creches, e também por meio de contato em roupas de cama, lenços, toalhas de rosto e banho contaminadas.

As medidas de prevenção são simples para impedir o contágio. Recomenda-se lavar as mãos e o rosto várias vezes ao dia, não coçar os olhos e também não usar toalhas ou lenços de outras pessoas.


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