Notícias
Rede de enfrentamento à violência doméstica serve de modelo para Vila Velha
Publicada em 06/11/2017, às 14h05
Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi
A rede de serviços de enfrentamento à violência doméstica oferecida em Vitória pode servir de modelo para o município de Vila Velha, assim como já acontece em outras cidades. Esse foi o tema de um encontro entre a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid) e a Secretaria de Assistência Social da cidade canela-verde.
De acordo com a subsecretária da Semcid, Luciana Fiorin, foram apresentados os seguintes projetos: o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv) e o Botão do Pânico.
Durante visita à Casa do Cidadão, a secretária Ana Cláudia Pereira Simões Lima conheceu a rotina do Cramsv e como é o funcionamento do Botão do Pânico, que é uma parceria entre Prefeitura de Vitória e Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), cujo sucesso já tem reconhecimento internacional.
"Nós mostramos nossos resultados positivos em relação aos atendimentos e todos os detalhes do funcionamento da nossa rede de serviços. A equipe ficou muito satisfeita e saiu da reunião bem animada para implantar o projeto também em Vila Velha", disse Luciana.
Saiba mais
Botão do Pânico
O equipamento é distribuído para mulheres que estão sob medida protetiva na 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica de Vitória e pode ser acionado caso o agressor não mantenha a distância mínima garantida pela Lei Maria da Penha. Ele capta e grava a conversa num raio de até cinco metros.
O Botão do Pânico também dispara informações para a Central de Videomonitoramento da Guarda Municipal, com a localização exata da vítima, para que um carro da Patrulha Maria da Penha seja enviado ao local.
Cramsv
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência presta atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, familiar e intrafamiliar em razão do gênero.
O serviço, com seu funcionamento desde 2006, visa ao fortalecimento dos mecanismos psicológicos e sociais para que ela possa enfrentar e superar o quadro violento e receber informações para a garantia de seus direitos.