Prefeitura de Vitória

As operações tapa-buracos são realizadas diariamente na cidade de Vitória, independente das condições climáticas. O serviço tem o objetivo de manter em boas condições os cerca de 400 quilômetros de pavimento das vias. Neste ano, já foram usadas 1.590 toneladas de asfalto nesse trabalho, o equivalente a 21.200 metros quadrados.

Em 2017, foram atendidos 1.200 pedidos de tapa-buracos; sendo 1.032 com asfalto - Jardim Camburi (151); Jardim da Penha (134); Centro (92); Itararé (95) e Santo Antônio (77) - e 142 pedidos com vias construídas com paralelepípedo ou blocos de concreto. Em Jardim Camburi foram 21 pedidos, Santa Teresa (20), Universitário (12), Mata da Praia (10) e Bento Ferreira (07). Estes foram os cinco bairros com maior número de demandas.

Os serviços são realizados também no período noturno, quando é necessário. Em maio a Central de Serviços fez uma operação tapa-buracos com asfalto a frio nos bairros Maruípe, Tabuazeiro, Enseada do Suá, Jardim da Penha, São Pedro e Santo Antônio.

Origem dos buracos

Em sua maioria, os buracos são provocados pelas constantes escavações e recomposições nas vias, que ao longo dos anos provocam fissuras na junção entre o pavimento e os reparos. Com a intensificação das chuvas, a água penetra nessas fissuras pressionada pelos pneus dos veículos, desagregando o solo abaixo do asfalto e provocando os buracos.

Em tempo seco, a recomposição é feita com asfalto a quente. Com as chuvas ou mesmo com grande umidade, é usado o asfalto a frio, também conhecido como asfalto ecológico, que é transportado em sacos de 20 quilos em carros pequenos e usado mesmo sob chuva.

Quando o buraco atingiu a camada mais profunda do pavimento, a recuperação é feita com blocos de concreto e solo brita.

As operações tapa-buracos são realizadas a partir das vistorias feitas pelos funcionários da Prefeitura de Vitória. A população pode ajudar a Prefeitura a localizar as ruas com necessidade de recuperação asfáltica pelo Fala Vitória 156.

Prémio Nacional

Os chamados realizados por intermédio do telefone 156 chegam imediatamente na Central de Serviços, que está finalizando os testes para colocar em operação o módulo tapa-buracos do sistema georreferenciado de demandas.

Em 2015, o módulo de drenagem do sistema foi premiado em terceiro lugar em nível nacional no Prêmio MundoGEO#Connect 2015 por seus trabalhos que usam atributos geográficos.

Ao todo, mais de 100 projetos foram recebidos, em cinco diferentes categorias. Na categoria “gestão pública” foram premiados projetos das Prefeituras de Vitória e Rio de Janeiro e do Governo do Estado de São Paulo.

O módulo de drenagem, assim como o módulo tapa-buraco do sistema, foi inteiramente desenvolvido pela equipe própria da Prefeitura (Subsecretaria de Tecnologia da Informação da Secretaria da Fazenda – SEMFA/SUBTI), com o apoio de funcionários das secretarias de Obras e de Comunicação, que apontaram as necessidades e objetivos a serem alcançados com o sistema.

O sistema tem por objetivo visualizar a localização e a concentração dos chamados de tapa-buracos e desobstrução da rede de drenagem, feitos pelo cidadão pelo serviço Fala Vitória – SIC 156 e o aplicativo 156 Online, possibilitando análises apuradas de recorrências e planejamento, tendo em vista que cada atendimento é georreferenciado e visualizado em um mapa.