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Odomodê debate balé e dança afro em grupo de estudos na Pedra da Cebola
Publicada em 26/03/2019, às 16h49 | Atualizada em 26/03/2019, às 16h49
Por Josué de Oliveira, com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Karolyne Oliveira
Nesta quarta-feira (27), o Núcleo Afro Odomodê realizará o Grupo de Estudos e Empoderamento da Mulher Negra Obinrin, no Parque Pedra da Cebola, a partir das 18 horas.
A atividade consiste em reunir um grupo para troca de vivências e uma roda de conversa sobre temas diversos. Desta vez, o grupo vai abordar o balé e a dança afro no Brasil, falando de Mercedes Ignácia da Silva Krieger. Ela foi bailarina e coreógrafa, sendo considerada a maior precursora do balé e da dança afro no Brasil.
A convidada para esta edição é Sarita Faustino, educadora infantil, professora e pesquisadora das relações étnico-raciais, com formação em Dança Afro e Contemporânea e especialista em Política de Promoção da Igualdade Racial na Escola, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Grupo
O Grupo de Estudos e Empoderamento da Mulher Negra Obinrin é um espaço de compartilhamento e de conhecimento para reflexão sobre o feminismo.
"No Obinrin, é possível conhecer mulheres incríveis e que fizeram história, mas suas histórias não são contadas por aí", explica Vivian da Cunha, educadora social do Odomodê.
A metodologia é dinâmica e acontece por meio de bate-papo, formações, trocas de informações, vivências e saberes.
Mercedes
Mercedes Ignácia da Silva Krieger tornou-se a primeira negra a fazer parte do corpo de balé do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, mas isso não amenizou o forte preconceito em relação a bailarinos negros no Brasil.
Foi nesse mesmo período que conheceu Abdias do Nascimento e passou a acompanhar os ideais do Teatro Experimental do Negro.