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Meninas de 9 a 11 anos vão poder tomar vacina contra HPV a partir desta segunda

Publicada em 27/02/2015, às 13h52

Por Angela Angius, com edição de Deyvison Longui


Carlos Antolini
vacinação contra a gripe H1N1
Em 2014, foram ministradas a primeira e segunda doses da vacina em meninas na idade de 11 a 13 anos.

Para garantir proteção contra o HPV (Papiloma Vírus Humano), que provoca o câncer do colo do útero, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) inicia, nesta segunda-feira (02), a campanha de vacinação em meninas de 9 a 11 anos, nas Unidades de Saúde da capital.

Pais, mães ou responsáveis de adolescentes, nesta faixa etária, deverão levá-las para serem imunizadas. A meta é vacinar no mínimo 80% da população alvo e, por isso, a partir do dia 9 de março, a Semus fará, também, a vacinação em escolas das redes pública e privada.

Em 2014, foram ministradas a primeira e segunda doses da vacina em meninas na idade de 11 a 13 anos. Agora, em 2015, está sendo adotado o esquema estendido com ampliação da faixa etária.

De acordo com o Ministério da Saúde, a adoção do novo esquema possibilita alcançar cobertura vacinal de forma rápida com a administração das duas doses e, também, porque a terceira dose, que é ministrada cinco anos depois, funciona como reforço, prolongando o efeito protetor contra a doença.

“A vacinação, com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do útero, possibilitará, nas próximas décadas, prevenir essa doença, que representa atualmente a segunda principal causa de morte por neoplasias, seguido pelo câncer de mama, entre mulheres no Brasil com alta mortalidade e faz por ano 4.800 vítimas fatais”, relata a referência técnica em imunização da Semus, Aline Cabidele

Para a prevenção do câncer de colo de útero, a vacina contra o HPV na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar. A realização do exame preventivo na faixa etária entre 25 a 64 anos, o Papanicolau, deve ser realizado anualmente e o uso do preservativo nas relações sexuais são orientações para prevenção da doença.

Aline Cabidele explica: “A aplicação da vacina e os cuidados indicados refletirão na redução da incidência e da mortalidade do câncer do colo do útero. O impacto, em termos de saúde coletiva, se dá pelo alcance de alta cobertura vacinal, gerando imunidade coletiva, ou seja, reduzirá a transmissão mesmo entre as pessoas não vacinadas”.


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