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Instrumentarte retoma atividades com apresentação de congo dos alunos

Publicada em 17/06/2019, às 15h58 | Atualizada em 17/06/2019, às 16h23

Por Matheus Thebaldi (mgthebaldieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semc
Instrumentarte
Alunos da Emef Adão Benezath fizeram apresentação de congo

Projeto que valoriza a identidade folclórica capixaba ao possibilitar que mestres e integrantes de bandas de congo ensinem essa arte musical aos alunos da rede pública de ensino de Vitória, o Instrumentarte retomou suas atividades.

Na última semana, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Adão Benezath, em Antônio Honório, que participam do projeto no Circuito Cultural fizeram uma apresentação de congo na Escola Mundo Ciranda, em Pontal de Camburi, dentro da "Festa Cultural".

As crianças, juntamente com os mestres Wander Silva de Oliveira, o Sagrilo, e Valdemiro Salles, da banda de congo Panela de Barro, levaram a identidade cultural capixaba através do ensino do congo nas escolas, fortalecendo e promovendo os bens culturais.

Instrumentarte

O projeto Instrumentarte tem como proposta aproximar os estudantes da educação infantil e do ensino fundamental do universo do congo.

As aulas contemplam os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Jacyntha Ferreira de Souza Simões, em Goiabeiras, e da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Adão Benezath, em Antônio Honório, na região de Goiabeiras.

"O projeto Instrumentarte, que acontece há 12 anos, é um notório saber. É recomendação da Unesco para que as tradições através dos mestres se façam presentes no currículo escolar. O projeto leva o mestre para dentro da sala de aula, fortalecendo e apresentando de forma lúdica a ancestralidade daquele território ali presente. É uma forma de resistência através da cultura popular", disse Lena Cogo, coordenadora do Circuito Cultural, que é um equipamento da Secretaria Municipal de Cultura (Semc).

Identidade local

"O projeto Instrumentarte tem como finalidade mostrar a importância do congo e a cultura capixaba para as crianças e adolescentes para saber e preservar a nossa identidade local. Na atividade, nós ensinamos tudo do início, como o tambor e a casaca, mostrando através do toque. Eles vão observando e logo manuseando um por um", afirmou o mestre Valdemiro Salles.


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