Notícias

Inclusão escolar: Educação de Vitória dá início ao programa Busca Ativa

Publicada em 08/06/2018, às 12h49

Por Fabrícia Kirmse, com edição de Matheus Thebaldi


Secretaria de Educação/Divulgação
Reunião sobre o programa Busca Ativa de inclusão escolar em Vitória
Reunião tratou das ações para identificar e acompanhar as crianças e os adolescentes que estão fora da escola

Buscar crianças e adolescentes que não estejam frequentando regularmente a escola tem sido uma preocupação constante da Educação de Vitória. E o programa Busca Ativa Escolar é uma das ferramentas que serão utilizadas para garantir a inclusão de todos nas unidades de ensino.

Nesta semana, aconteceu uma reunião sobre o programa no bairro Consolação, que foi escolhido como território para o início do projeto. Participaram do encontro representantes de vários equipamentos da região (unidade de saúde, Escolas Municipais de Ensino Fundamental, Centros Municipais de Educação Infantil, Instituto João XXIII, Projeto Sarça, Cras, Creas, Cajun, Nispi, Conselho Tutelar e Ministério Público)

A reunião contou também com a presença da promotora de Justiça da Educação de Vitória, Maria Cristina Rocha Pimentel, que tem apoiado a Secretaria Municipal de Educação (Seme) na iniciativa. "Este é um momento muito significativo para a equipe que compõe o comitê composto pelas secretarias de Educação, Saúde e Assistência, pois é o início de um trabalho que vem sendo discutido e analisado junto à Unicef e que nos desafia continuamente", destacou a promotora.

Busca Ativa

O programa Busca Ativa Escolar é uma iniciativa desenvolvida por meio de uma parceria da Prefeitura de Vitória com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), criada para colaborar com o desafio de garantir que cada criança e adolescente esteja na escola.

O programa, que está começando a ser desenvolvido na capital, utiliza uma metodologia social e uma ferramenta tecnológica que têm como objetivo auxiliar no mapeamento, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que se encontram fora da escola ou em risco de evasão.

"Essa ferramenta contribuirá para o planejamento, desenvolvimento e implementação de políticas públicas que favoreçam a inclusão escolar, efetivando a matrícula e assegurando a permanência de crianças e adolescentes na escola, através da mobilização e articulação entre diferentes secretarias e áreas", analisou a coordenadora do programa na Seme, Ritamara Helena Apolinário.

Exclusão

Ritamara destacou que os fatores de exclusão escolar são diversos e ultrapassam os muros da escola. "Uma série de obstáculos impede que todas as crianças e todos os adolescentes estejam nas salas de aula e, uma vez nelas, tenham assegurado seu direito de permanecer estudando, de progredir nos estudos e de concluir toda a educação básica na idade certa. As barreiras podem ser socioculturais, econômicas, financeiras e técnicas", enumerou Ritamara.

Com a meta de superar todas essas barreiras, as secretarias municipais de Educação (Seme), Saúde (Semus) e Assistência Social (Semas) iniciaram o trabalho com o objetivo de identificar cada criança ou adolescente fora da escola e tomar as medidas necessárias para a matrícula e a permanência na unidade de ensino.


Voltar ao topo da página