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Idosos recebem orientações sobre o trânsito em Centros de Convivência

Publicada em 22/05/2015, às 16h05

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


Douglas Schneider
Circuito do Trânsito com os idosos do Centro de Convivência da Terceira Idade
Centros de Convivência para a Terceira Idade estão recebendo ações educativas para os cuidados no trânsito
Douglas Schneider
Circuito do Trânsito com os idosos do Centro de Convivência da Terceira Idade
Equipes explicam aos idosos a forma mais segura na hora de atravessar uma via movimentada

Atravessar uma rua parece uma atitude simples: olhar para os lados antes de atravessar, usar a faixa de pedestres e observar se o semáforo está fechado para os carros. Mesmo assim, no ano passado, em Vitória, 10 pessoas foram atropeladas e faleceram após essa ação. Dessas, cinco tinham mais de 60 anos.

Segundo o projeto Vida no Trânsito, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a segunda principal causa de acidentes com mortes é a imprudência do pedestre. Os idosos são as maiores vítimas, principalmente porque na terceira idade os reflexos e o corpo ficam mais lentos.

Para alertar e orientar os idosos sobre os perigos do trânsito, a Gerência de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran) tem realizado ações educativas nos Centros de Convivência para a Terceira Idade (CCTI), em parceria com os agentes de combate às endemias da Semus.

Conscientização

De forma lúdica, com a participação dos idosos simulando atitudes do dia a dia, as equipes explicam e mostram a forma mais segura na hora de atravessar uma via movimentada.

No CCTI de Maria Ortiz, idosos participaram das dinâmicas, a exemplo de dona Dinah Araújo, 78 anos, que elogiou a ação. "Sempre que posso eu participo e assisto às palestras", conta ela, ressaltando que sempre observa as regras de trânsito, uma vez que dirige, mas gosta muito de andar de bicicleta.

Dona Maria Judith Marinho Amaral, 66 anos, ressaltou que só atravessa na faixa de pedestre depois de ver os carros parados. "Eu não me arrisco. Já vi pessoas quase sendo atropeladas por atravessar sem olhar para os carros", conta.

Frágeis

A coordenadora de Atividades Especiais da Setran, Sonia Mozelli, ressalta que os idosos são a parte mais frágil entre todos que estão no trânsito. "Um idoso leva mais tempo para se recuperar de qualquer acidente e, por isso, tem mais chances de vir a óbito. Por isso, eles precisam entender que só podem atravessar na faixa de pedestres e ter paciência para esperar o sinal abrir para eles e ver os carros pararem", explica.

Teatro

Agentes de combate às endemias que fazem parte da Educação em Saúde Ambiental também estão atuando nos encontros e simulando situações do dia a dia com idosos. "Como estamos no Maio Amarelo, procuramos relacionar comportamentos no trânsito com consequências na saúde da população, como o exemplo do motorista, que joga copo, lata ou garrafa pela janela do carro e, que caindo em local de difícil acesso, pode se tornar um criadouro para o mosquito da dengue", explica a agente de saúde ambiental Sandra Viegas.

Programação

Os próximos encontros acontecerão nos seguintes Centros de Convivência:

  • Segunda (25), a partir das 14 horas: Centro de Convivência para a Terceira Idade de Jardim da Penha
  • Quarta (27), a partir das 14 horas: Centro de Convivência para a Terceira Idade do Centro de Vitória
  • Quinta (28), a partir das 15 horas: Centro de Convivência para a Terceira Idade de Jardim Camburi
Douglas Schneider
Circuito do Trânsito com os idosos do Centro de Convivência da Terceira Idade
Douglas Schneider
Circuito do Trânsito com os idosos do Centro de Convivência da Terceira Idade

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