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Grupo que cumpre pena alternativa inicia curso de cidadania e direitos humanos

Publicada em 01/08/2017, às 16h05 | Atualizada em 01/08/2017, às 16h06

Por Josué de Oliveira, com edição de Eduardo Brinco


Foto Divulgação
Projeto Exercendo Cidadania
O projeto Exercendo a Cidadania está em sua 25ª turma

Durante dois meses, um grupo de pessoas que cumpre penas alternativas vai participar da 25ª turma do Projeto Exercendo a Cidadania. As aulas foram iniciadas na noite desta segunda-feira (31) e serão realizadas no Centro Integrado de Cidadania Zumbi dos Palmares (CIC), mais conhecido como Casa do Cidadão, em Itararé.

O curso, que tem uma carga horária de 93 horas e duração de dois meses, é voltado para pessoas que cometeram crimes de menor potencial ofensivo e foram condenadas a penas de até quatro anos.

Durante as aulas, os integrantes terão palestras sobre diversos temas, dentre eles: Introdução aos Direitos Humanos, Violência Doméstica, Diversidade e Equidade de Gênero, Direitos da Pessoa com Deficiência, Direitos da População em Situação de Rua e Direitos da Criança e do Adolescente.

No encontro, ainda são abordados temas como Diversidade Religiosa, Direitos da Pessoa Idosa, Política de Saúde para o Uso de Álcool e Outras Drogas, Prevenção de DST/IST".

O projeto, criado em 2008, é uma parceria entre a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SEMCID) e o Tribunal de Justiça, por meio da 5ª Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (VEPEMA). O número de reincidência após a conclusão da atividade é quase zero.

Conhecimento

Durante a aula inaugural, a secretária de Cidadania e Direitos Humanos, Nara Borgo, destacou a importância da iniciativa. Segundo ela, é uma oportunidade para quem cumpre pena alternativa de adquirir novos conhecimentos e ter uma outra visão da sociedade.

“Esse curso é uma possibilidade de crescimento. É uma chance de aprender coisas novas e quebrar preconceitos", disse.

O gerente de Políticas de Direitos Humanos da Semcid, Dario Coelho, reforçou que o projeto tem o compromisso de proporcionar aos participantes uma formação cidadã para que eles saibam agir em situações de igualdade e discriminação, podendo se solidarizar-se com quem têm seus direitos negados.

“O que a gente espera é passar esse conhecimento para vocês para que muito em breve tenhamos uma cidade mais justa e menos preconceituosa”, explicou.


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