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Emoção no encerramento de mais uma turma da Escola Promotora de Direitos Humanos
Publicada em 11/07/2019, às 17h58
Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM
Depois de 38 encontros, com oficinas, dinâmicas, teatro e muito diálogo, os 166 participantes do projeto Escola Promotora de Direitos Humanos demonstraram emoção e amadurecimento na solenidade de encerramento da turma, nesta quinta-feira (11), na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Stella de Novaes, no bairro Grande Vitória.
Eles fizeram selfies, gravaram depoimentos em vídeos, aplaudiram entusiasmados cada apresentação e mostraram que querem multiplicar os conhecimentos adquiridos e contribuir com a construção da cultura do respeito, da promoção e da garantia de direitos.
"Este é o nosso objetivo: discutir cidadania na escola, com crianças e adolescentes, afirmando o sujeito de direitos que eles são. Queremos que esses meninos possam entender o contexto em que vivem, escrever suas próprias histórias e transformar a realidade, lutando por direitos, afirmando a dignidade e os valores essenciais, como respeito, inclusão e garantia da diversidade e da pluralidade", disse o secretário municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo.
Programação
A manhã foi marcada por uma programação intensa. Na apresentação das fotos feitas durante as oficinas, a turma se divertiu. Também houve apresentação de teatro de um grupo profissional. Ao final, crianças e adolescentes fizeram selfies e vídeos com os artistas, especialmente com Sueli Bispo.
Teve lanche, descontração e apresentação dos trabalhos feitos pelos estudantes, com as temáticas do curso: Introdução aos Direitos Humanos; Diversidade Sexual e Prevenção à LGBTfobia; Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica; Relações Étnico-raciais; Laicidade na Educação Pública; Direitos do Consumidor; Direitos da Criança e do Adolescente; Gravidez na Adolescência e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Violações
"A Escola Promotora de Direitos Humanos qualifica o processo de ensino-aprendizagem e potencializa o protagonismo de crianças e adolescentes que convivem com violações de direitos diariamente para mudar essa realidade. Ao longo desses meses de oficinas, eles vivenciam e participam com muita alegria", disse a coordenadora da gerência de Ensino Fundamental, Carla Moraes.
Segundo Claudia Garcia Lauriano, diretora da Emef Maria Stella de Novaes, o projeto veio ao encontro de uma demanda dos professores da unidade, que solicitavam esse tipo de formação para eles mesmos e para envolver todos os alunos, devido a situações de violações de direitos no território.
"A riqueza do projeto está na oportunidade de dialogar sobre as mesmas questões com o corpo técnico. Dessa forma, no dia a dia da escola, os professores estavam alinhados com o projeto para responderem às questões levantadas pelos alunos, para direcionar o olhar sempre no sentido do respeito e da cultura de inclusão e de direitos humanos", contou.
Promessa
Para completar a festa, o secretário Bruno Toledo anunciou a realização do mesmo projeto para o turno vespertino, já a partir de agosto. A Escola Promotora de Direitos Humanos já passou por 10 unidades de ensino desde 2012. Desde então, 2.436 estudantes concluíram o projeto e 452 profissionais foram certificados.
Na Emef Maria Stella de Novaes, o projeto foi iniciado no dia 16 de abril e a última oficina foi realizada no dia 18 de junho. Os 166 estudantes foram divididos em seis turmas e participaram de 38 oficinas. Para os professores e profissionais da Educação, totalizando 30 pessoas, foram realizadas três oficinas.