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Conferência Livre: crianças e adolescentes rompem preconceitos

Publicada em 06/05/2015, às 17h24

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


Paula Bourguignon
Conferência Municipal Livre
Crianças e adolescentes participaram de última Conferência Livre Municipal e falaram de direitos essenciais
Paula Bourguignon
Conferência Municipal Livre
Elisangela Marchesi ressaltou a importância de as crianças e adolescentes construírem ações e pensarem no futuro

Cultura e lazer, direitos essenciais, violação de direitos e respeito à diversidade. Esses foram os quatro principais grupos de crianças e adolescentes da última Conferência Livre Municipal, na tarde desta quarta-feira (6), no auditório da Faculdade Salesiana. 

O evento, que teve como temática "Papo livre: Fonte de conhecimento para os nossos direitos", contou com a participação de estudantes de escolas públicas e entidades de ensino.

As conferências municipais foram realizadas durante três encontros e tiveram como objetivo motivar as reflexões sobre a realidade e expectativas de crianças e adolescentes. Além disso, o público infantojuvenil pôde compartilhar assuntos polêmicos, como sexualidade e preconceito.

Formação de opinião

A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Elisangela Marchesi, destacou a importância da Conferência Municipal Livre. "É nesse espaço que toda criança e adolescente pode pensar o que quer do futuro, seja na minha comunidade, na escola, na unidade de saúde, no lazer e na cultura. Vocês irão construir ações".

Facilitadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Concav), Helena Marfisa Venturim disse que eles têm que correr atrás dos seus direitos essenciais. "Todas as crianças e adolescentes têm direito a educação, saúde, assistência social, alimentação, a não sofrer violência, a diversidade sexual. Essa conferência proporciona um debate sobre diversos temas e novas reflexões para sermos sujeitos críticos e termos nossas próprias opiniões formadas".

"Neste ambiente, os jovens podem conhecer seus direitos e participar de discussões sobre suas realidades e obter novos conhecimentos", disse assistente social do Projovem Ana Paula Correia Alberto.

Consciência

O adolescente Guilherme Gonçalves, 15, aprovou a iniciativa. "Temos o direito de poder viver em uma sociedade sem preconceito e sem discriminação".

Geisiani dos Santos Oliveira, 16, acredita no direito de ser feliz: "Direito de ser feliz. Onde as pessoas respeitem o direito de fala uma das outras".

Com o fim das conferências livres, agora as crianças e adolescentes se preparam para participar da Conferência Municipal, nos dias 27 e 28 de maio.


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