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Centro de Especialidades faz mais de 7 mil atendimentos em acupuntura por ano

Publicada em 20/03/2018, às 12h43

Por Milene Miguel, com edição de Matheus Thebaldi


Elizabeth Nader
acupuntura
Acupuntura é oferecida pela rede municipal de saúde para ajudar no tratamento de várias doenças

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 41 doenças podem ser tratadas com acupuntura: as endócrinas, como lentidão do metabolismo, hipotireoidismos, dores menstruais, TPM, enxaquecas, rinites, situações hormonais, colesterol e triglicerídeos altos, e as psicológicas, como transtorno do pânico, ansiedade e depressão.

Por mês, aproximadamente 620 atendimentos com acupunturistas são realizados no Centro Municipal de Especialidades de Vitória (CMEV). O procedimento, de origem chinesa, que consiste na inserção de agulhas em pontos específicos da superfície do corpo, é utilizado na rede municipal desde 1991 como tratamento complementar.

O local oferece, semanalmente, uma média de 160 vagas. Somente em 2017, foram realizados 7.440 procedimentos e consultas em acupuntura. São seis profissionais especialistas atendendo diariamente pacientes encaminhados pelas unidades de saúde da capital para tratamento de diversos tipos de doenças.

O CMEV está localizado na avenida Dário Lourenço de Souza, 120, Mário Cypreste, em frente ao Tancredão, e atende somente consultas agendadas nas US, das 7 às 20 horas.

Tratamento

André Sobral
Fachada do Centro Municipal de Especialidades
Centro Municipal de Especialidades atende somente consultas agendadas nas unidades de saúde de Vitória

Para iniciar o tratamento com a acupuntura, a principal porta de entrada são as unidades de saúde do município, onde é realizada uma avaliação do estado do paciente e, se necessário, o encaminhamento ao CME.

É preciso lembrar que a acupuntura é um tratamento complementar, ou seja, integra o tratamento convencional das doenças. Para algumas patologias, como processos inflamatórios e a dor, a acupuntura ameniza os sintomas.

Medicina complementar

Vitória é pioneira na implantação das práticas integrativas e complementares. A OMS estimula o uso da medicina complementar e tradicional nos sistemas de saúde de forma integrada às técnicas da medicina ocidental moderna.

O Ministério da Saúde aprovou, em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS e, no último dia 12, o Governo Federal ampliou em mais 10 práticas o leque de procedimentos que podem ser ofertados pelo SUS no Brasil.

Ações desenvolvidas no município

  • Consultas homeopáticas e de acupuntura no Centro Municipal de Especialidades (CME)
  • Fitoterapia
  • Musicoterapia e arteterapia nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps)
  • Do-in: US Vitória
  • Meditação: US Santa Luiza, Jardim da Penha e Jardim Camburi e Caps AD
  • Auriculoterapia: US Santo André
  • Dança circular: Parque Moscoso
  • Ioga: módulos do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) da Pedra da Cebola, Bairro de Lourdes, Parque Manolo Cabral (Chácara Paraíso) e Horto de Maruípe
  • Jardins terapêuticos: US Andorinhas, Consolação, São Cristóvão, Ilha das Caieiras, Ilha do Príncipe, Caps Ad, Caps São Pedro, US Forte São João, Us Conquista, US Bairro da Penha e US Bairro República
  • Hortas comunitárias: Forte São João, Parque Chácara Paraíso, Horto de Maruípe e CRPD.

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