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Alunos de EmefTI da Ilha do Príncipe fazem exposição sobre a história do bairro

Publicada em 06/06/2018, às 16h18 | Atualizada em 06/06/2018, às 16h53

Por Fabrícia Kirmse, com edição de Fabrícia Kirmse


Fabrícia Kirmse/Seme
EMEFTI Moacyr avidos faz exposição meu morro, meu reino
EmefTI Moacyr avidos faz exposição "Meu Morro, Meu Reino"
Fabrícia Kirmse/Seme
A diretora Martha Cezana e o professor de Artes David Scardua junto com algumas alunas e satisfeitos
Diretora Martha Cezana e o professor de Artes David Scardua junto com as alunas

Ilha do Príncipe. Nem todo mundo sabe - até mesmo moradores desconhecem -, mas a história dessa região de Vitória, segundo relatos do século anterior, passa pelo príncipe Dom Pedro II. Ele seria o ilustre proprietário do pequeno monte de terra, na época ainda cercado por água, onde esse bairro se estabeleceu.

Pensando em promover o resgate dessa história e também a autoestima dos estudantes e a valorização de sua identidade, a Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (EmefTI) Moacyr Avidos, localizada na Ilha do Príncipe, desenvolveu com alunos de 4º ao 6º ano a exposição "Meu Morro, Meu Reino".

Com base em estudos do historiador Willis de Faria, o professor de Artes David Scardua começou a trabalhar em sala de aula as origens do bairro. A partir dessas atividades, foram produzidos os trabalhos que estão sendo expostos, nesta quarta-feira (6), na unidade de ensino.

As maquetes e os quadros foram produzidos com material bem simples e reciclado, como caixas de remédio, papelão, entre outros. "Com a dedicação dos estudantes, esse material foi ganhando vida", explica o professor de Artes.

"Os alunos moram no bairro, mas poucos conheciam a história da Ilha do Príncipe. Então, com a proposta de ampliar a identidade dos estudantes com sua comunidade, começamos a fazer esse trabalho. O objetivo era tornar o tema atrativo, então, fomos atrás da história e a trouxemos para a escola por meio da arte", explicou o professor.

Identificação

A diretora da EmefTI Moacyr Vargas, Martha Luiz Cezana Gonzaga, destaca que o envolvimento dos estudantes com o projeto foi muito satisfatório.

"Eles se identificaram com o que começaram a produzir. A Ilha do Príncipe é um espaço rico em história, e é muito importante que os alunos aprendam a valorizar essa riqueza. Quando a gente consegue tornar o aprendizado interessante, torna-se uma experiência muito positiva", avaliou.

Entusiasmo

Os alunos mostraram-se bastante entusiasmados com o resultado da iniciativa. A estudante Alessa Muller, 11 anos, do 6º ano, disse que a atividade foi muito interessante. "Achei tudo muito legal. Ainda mais pra mim, que vim de Conceição da Barra este ano, e pude conhecer melhor a história do bairro".

Déborah Barcelos, 11 anos, também do 6º ano, destacou que o trabalho vem sendo desenvolvido há algum tempo. "Fomos conhecendo a história aos poucos. Nada melhor do que a gente fazer a exposição sobre a a nossa própria comunidade. Estou amando", opinou.

O projeto

A exposição "Meu Morro, meu Reino" foi desenvolvida pelo professor de Artes David Scardua, sob a coordenação das pedagogas Claudia Pitanga e Rita Rodrigues e da diretora Martha Luzia Cezana.

O evento traz trabalhos que ilustram a diversidade das cores e texturas do bairro Ilha do Príncipe, promovendo a valorização da identidade e autoestima dos estudantes.

Fabrícia Kirmse/Seme
Exposição "Meu Morro, Meu Reino" na EMEFTI Moacyr Avidos
Objetivo do trabalho foi resgatar a identidade e a história da Ilha do Príncipe
Fabrícia Kirmse/Seme
Déborah e Alessa fazem os últimos acertos na exposição na EMEFTI Moacyr Avidos
Déborah e Alessa fazem os últimos ajustes na exposição

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